segunda-feira, 14 de março de 2011
Internacional Notícias Vídeos Web Terremoto no JapãoUm dos maiores tremores da história desencadeia um tsunami, provoca mortes e deixa um rastro de destruição no Japão
14/03/2011 - 20h18 Japão confirma 1.898 mortos e ao menos 15 mil desaparecidos após terremoto e tsunami
ver em tamanho maior Sobreviventes do terremoto no JapãoFoto 5 de 46 - 14.03.2011 - Desalojados preparam comida em abrigo temporário para moradores que foram tirados da área de risco em torno dos reatores nucleares de Koriyama, província de Fukushima Mais Shiho Fukada / International Herald TribuneO número de mortos no terremoto, seguido por um tsunami, que atingiu o Japão na última sexta-feira (11) subiu para 1.898, informaram a polícia local e as prefeituras das cidades afetadas, segundo a emissora de televisão NHK. Pelo menos 15 mil pessoas permanecem desaparecidas.
A região mais atingida pelo tremor e pelo tsunami foi a porção nordeste do Estado. Em Miyagi, a prefeitura confirmou 785 mortos. Na cidade costeira de Onagawa, onde moram cerca de 10 mil pessoas, pelo menos 5.000 estão desabrigadas e foram levadas para 16 abrigos públicos. A prefeitura do município afirmou que não sabe do paradeiro das outras 5.000 pessoas que vivem na cidade.
Em Minamisanriku, onde a maioria dos prédios foi levada pelo tsunami, a prefeitura informou que cerca de 1.000 corpos foram encontrados e aproximadamente 10 mil continuam desaparecidas --mais da metade da população do município, informa a rede de televisão.
A prefeitura de Iwate confirmou a morte de 627 pessoas. Já a administração de Fukushima afirmou que morreram 431 munícipes.
Terceira explosão em usina
Uma nova explosão atingiu o reator número dois da usina nuclear de Fukushima 1 (a 240 km ao norte de Tóquio) por volta de 18h desta segunda-feira (horário de Brasília – 6h de terça no horário japonês), informou o governo do Japão.
Esta é a terceira explosão desde que a usina foi afetada pelo terremoto, seguido por um tsunami, que atingiu a costa japonesa na última sexta-feira (11). As outras duas explosões aconteceram no sábado e no domingo (hora de Brasília).
Mais cedo, o governo japonês informou que o reator número dois da usina nuclear de Fukushima 1 permanecia instável. O sistema de refrigeração da usina foi afetado durante o terremoto, seguido de um tsunami.
A afirmação foi feita após equipes tentarem resfriar as barras de combustível do reator durante cinco horas, injetando água do mar.
“'O reator não está necessariamente em uma condição estável”, disse o chefe de gabinete Yukio Edano, em entrevista coletiva na manhã de terça-feira, no horário do Japão.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, afirmou também na manhã de terça-feira que o governo e a Tokyo Electric Power Co (Tepco), empresa que opera a usina, criarão uma equipe para enfrentar a crise nuclear que o país enfrenta.
Além de Kan, integraram a equipe os ministros da Econmia e Comércio e Indústria do Japão, além do presidente da Tepco. “A situação continua preocupante, mas espero que com essa iniciativa a gente consiga superar a crise”, disse Kan. “Vou tomar todas as medidas para que os danos não aumentem”, afirmou o premiê.
Mais cedo, o Japão pediu formalmente aos Estados Unidos e à Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) --que integra a ONU (Organização das Nações Unidas)-- ajuda para controlar suas usinas nucleares. Os pedidos foram feitos depois que as autoridades japonesas informaram que as barras de combustível do reator 2 da usina estariam novamente expostas devido a uma queda do nível da água de resfriamento, aumentando os receios de uma eventual fusão dos reatores.
Japão registra segunda explosão em reator
Vídeos mostram destruição no Japão
Segundo a emissora japonesa NHK, as tentativas de resfriar a temperatura dentro da câmara do reator número 2 não funcionaram. Por isso, o bombeamento de água no circuito de refrigeração teve que ser bloqueado, reduzindo o nível de água dentro do reator e impedindo o resfriamento da temperatura das barras, segundo informou a operadora Tepco à imprensa local.
Explosões e vazamentos
A usina Fukushima foi alvo de duas explosões desde o terremoto que atingiu o país na sexta-feira. Depois de uma explosão provocada por acúmulo de hidrogênio no recipiente secundário de contenção dos reatores número 1 e 3, o reator número 2 da central apresentou uma pane nesta segunda-feira.
Por conta das explosões, o nível de radiação chegou a ficar oito vezes maior do que o normal no entorno da usina e mil vezes acima do padrão dentro do reator. O governo japonês ordenou que dezenas de milhares de famílias que vivem num raio de 20 km das usinas nucleares deixassem suas casas.
No entanto, a radiação liberada nas usinas nucleares é considerada baixa e não oferece riscos à saúde e ao ambiente. As medidas de precaução tomadas pelas autoridades locais permitem descartar, por enquanto, qualquer efeito à saúde humana, indica o Comitê Científico da ONU sobre os Efeitos da Radiação Atômica (Unscear).
DIGA NÃO A USINAS NUCLEARES ....ELAS AFRONTAM E ESFACELA A DIGNIDADE DA VIDA, SENDO UMAS DAS MAIS CARAS ENERGIAS E A MAIS PERIGOSA A VIDA HUMANA. BASTA DISSO TUDO. TEMOS UMA LIÇÃO E VAMOS TER MAIS E MAIS. CHERNOBIL(RUSSIA) ETC.
ver em tamanho maior Sobreviventes do terremoto no JapãoFoto 5 de 46 - 14.03.2011 - Desalojados preparam comida em abrigo temporário para moradores que foram tirados da área de risco em torno dos reatores nucleares de Koriyama, província de Fukushima Mais Shiho Fukada / International Herald TribuneO número de mortos no terremoto, seguido por um tsunami, que atingiu o Japão na última sexta-feira (11) subiu para 1.898, informaram a polícia local e as prefeituras das cidades afetadas, segundo a emissora de televisão NHK. Pelo menos 15 mil pessoas permanecem desaparecidas.
A região mais atingida pelo tremor e pelo tsunami foi a porção nordeste do Estado. Em Miyagi, a prefeitura confirmou 785 mortos. Na cidade costeira de Onagawa, onde moram cerca de 10 mil pessoas, pelo menos 5.000 estão desabrigadas e foram levadas para 16 abrigos públicos. A prefeitura do município afirmou que não sabe do paradeiro das outras 5.000 pessoas que vivem na cidade.
Em Minamisanriku, onde a maioria dos prédios foi levada pelo tsunami, a prefeitura informou que cerca de 1.000 corpos foram encontrados e aproximadamente 10 mil continuam desaparecidas --mais da metade da população do município, informa a rede de televisão.
A prefeitura de Iwate confirmou a morte de 627 pessoas. Já a administração de Fukushima afirmou que morreram 431 munícipes.
Terceira explosão em usina
Uma nova explosão atingiu o reator número dois da usina nuclear de Fukushima 1 (a 240 km ao norte de Tóquio) por volta de 18h desta segunda-feira (horário de Brasília – 6h de terça no horário japonês), informou o governo do Japão.
Esta é a terceira explosão desde que a usina foi afetada pelo terremoto, seguido por um tsunami, que atingiu a costa japonesa na última sexta-feira (11). As outras duas explosões aconteceram no sábado e no domingo (hora de Brasília).
Mais cedo, o governo japonês informou que o reator número dois da usina nuclear de Fukushima 1 permanecia instável. O sistema de refrigeração da usina foi afetado durante o terremoto, seguido de um tsunami.
A afirmação foi feita após equipes tentarem resfriar as barras de combustível do reator durante cinco horas, injetando água do mar.
“'O reator não está necessariamente em uma condição estável”, disse o chefe de gabinete Yukio Edano, em entrevista coletiva na manhã de terça-feira, no horário do Japão.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, afirmou também na manhã de terça-feira que o governo e a Tokyo Electric Power Co (Tepco), empresa que opera a usina, criarão uma equipe para enfrentar a crise nuclear que o país enfrenta.
Além de Kan, integraram a equipe os ministros da Econmia e Comércio e Indústria do Japão, além do presidente da Tepco. “A situação continua preocupante, mas espero que com essa iniciativa a gente consiga superar a crise”, disse Kan. “Vou tomar todas as medidas para que os danos não aumentem”, afirmou o premiê.
Mais cedo, o Japão pediu formalmente aos Estados Unidos e à Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) --que integra a ONU (Organização das Nações Unidas)-- ajuda para controlar suas usinas nucleares. Os pedidos foram feitos depois que as autoridades japonesas informaram que as barras de combustível do reator 2 da usina estariam novamente expostas devido a uma queda do nível da água de resfriamento, aumentando os receios de uma eventual fusão dos reatores.
Japão registra segunda explosão em reator
Vídeos mostram destruição no Japão
Segundo a emissora japonesa NHK, as tentativas de resfriar a temperatura dentro da câmara do reator número 2 não funcionaram. Por isso, o bombeamento de água no circuito de refrigeração teve que ser bloqueado, reduzindo o nível de água dentro do reator e impedindo o resfriamento da temperatura das barras, segundo informou a operadora Tepco à imprensa local.
Explosões e vazamentos
A usina Fukushima foi alvo de duas explosões desde o terremoto que atingiu o país na sexta-feira. Depois de uma explosão provocada por acúmulo de hidrogênio no recipiente secundário de contenção dos reatores número 1 e 3, o reator número 2 da central apresentou uma pane nesta segunda-feira.
Por conta das explosões, o nível de radiação chegou a ficar oito vezes maior do que o normal no entorno da usina e mil vezes acima do padrão dentro do reator. O governo japonês ordenou que dezenas de milhares de famílias que vivem num raio de 20 km das usinas nucleares deixassem suas casas.
No entanto, a radiação liberada nas usinas nucleares é considerada baixa e não oferece riscos à saúde e ao ambiente. As medidas de precaução tomadas pelas autoridades locais permitem descartar, por enquanto, qualquer efeito à saúde humana, indica o Comitê Científico da ONU sobre os Efeitos da Radiação Atômica (Unscear).
DIGA NÃO A USINAS NUCLEARES ....ELAS AFRONTAM E ESFACELA A DIGNIDADE DA VIDA, SENDO UMAS DAS MAIS CARAS ENERGIAS E A MAIS PERIGOSA A VIDA HUMANA. BASTA DISSO TUDO. TEMOS UMA LIÇÃO E VAMOS TER MAIS E MAIS. CHERNOBIL(RUSSIA) ETC.
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